O papel do engenheiro de produção no mercado de trabalho. Esse foi o mote da palestra ministrada pelo engenheiro José Almir durante Encontro Técnico realizado pela Faculdade Cearense. O servidor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará, que tem larga experiência no setor de fiscalização e acervo técnico, mostrou o que é a profissão, as atribuições, os principais desafios, como acessar o mercado de trabalho e como regularizar a situação profissional junto ao Sistema Confea/Crea e Mútua. José Almir falou sobre as potencialidade da engenharia de produção citando números do crescimento da oferta de vagas para quem está chegando ao mercado de trabalho.
Renovação no Crea-CE
Mas o Encontro Técnico realizado pela Faculdade Cearense não se resumiu apenas a abordagem desse assunto. Na oportunidade, os alunos da FAC não só conheceram mais sobre a engenharia de produção como tiveram outros esclarecimentos sobre a atuação do Sistema Confea/Crea e Mútua. O engenheiro civil Emanuel Maia Mota falou sobre a aproximação do Crea-CE com as universidades desde o início da sua gestão. Ele ressaltou que abrir as portas para a academia é uma das prioridades da atual administração que aposta num processo de renovação. O presidente disse que hoje cerca de 60% dos profissionais registrados no Conselho aqui no Ceará têm abaixo de 45 anos de idade. A média de idade das mulheres registradas é de 38 anos e a dos homens chega aos 42 anos. Emanuel Maia Mota defendeu uma “reinvenção do Sistema”. A reinvenção, segundo o engenheiro, passa por mudanças simples que começam por iniciativas como tornar o Conselho mais acessível aos profissionais e toda a sociedade. “Tenho atendido a todos pelo Wat Zap”, acrescentou Emanuel Maia Mota que também defendeu o empreendedorismo entre os engenheiros: “Não procurem emprego, procurem trabalho”, concluiu. O presidente do Crea-CE encerrou suas palavras colocando seu gabinete à disposição para a comunidade acadêmica.
Sistema Confea/Crea e Mútua
Já a presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará (SENGE), engenheira agrônoma Maria Helena de Araújo, explicou como funcionam as instituições que compõem a área tecnológica dentro do Sistema Confea/Crea e Mútua. Maria Helena mostrou a estrtutura do Sindicato e as diferenças entre as Entidades de Classe e o Crea. A engenheira chamou convidou os estudantes a participarem de maneira ativa dos conselhos, associações, sindicatos e partidos. Na verdade, uma provocação para que os jovens participem com mais atitude da vida política.
CREA JÚNIOR
O representante do Crea Júnior e do Núcleo Jovem do SENGE, o estudante de engenharia civil Kaiuby Mota, falou sobre como é importante o estudante se engajar desde cedo nas articulações das Entidades de Classe. Kaiuby falou de experiências pessoais desde que iniciou o curso e como foi instigado a participar das lutas classistas. A participação ajudou a estimular ainda mais o interesse pela profissão e o desenvolvimento de novas ideias.
O estudante Kaiuby Mota explicou o trabalho desenvolvido pelo Crea Júnior no Brasil, projetos como o “Orientando Carreiras” que vem proporcionando um contato direto com os alunos dos mais diversos cursos de engenharias. No Ceará, garantiu Kaiuby, a iniciativa é um sucesso.
Assessoria de Comunicação