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HACKTATON: CREA-CE busca soluções tecnológicas para inovar no preenchimento da ART



O CREA-CE realizou nos dias 05, 06 e 07 de maio o seu primeiro Hackathon. O evento aconteceu no espaço do Ninna Hub, na Avenida Dom Manuel, em Fortaleza, e reuniu dezenas de profissionais e estudantes das áreas da Engenharia, Agronomia, Geociências e desenvolvedores de software com o objetivo de encontrar soluções inteligentes para o preenchimento da Anotação de Responsabilidade Técnica que é uma das principais ferramentas utilizadas pelos profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA e MÚTUA na rotina do seu trabalho.


O Hackathon, que contou com o apoio da MÚTUA, foi aberto pelo presidente do CREA-CE, Engenheiro Civil Emanuel Maia Mota que falou da sua experiência pessoal de participar da criação da primeira ART eletrônica no Brasil em sociedade com o pai dele o Engenheiro Civil Manoel Enéas e o Analista de Sistema Fernando Queiroz no início de 2001. Emanuel citou essa experiência para mostrar que é possível "deletar burocracias" e inovar dentro do Sistema. O presidente do CREA-CE deu a principal diretriz do encontro: "o que a gente tem que fazer é apagar o máximo de burocracia, reduzir o máximo de procedimentos, reduzir o máximo de saltos que podem ser dados dentro desse preenchimento da ART", explicou Emanuel.



Logo após a abertura, a organização do Concurso de Inovação Hackathon do CREA-CE - Redesenhando o formulário da ART apresentou as regras que foram estabelecidas no edital propondo soluções de melhoria por meio de protótipos de soluções tecnológicas baseadas em interfaces digitais (softwares, sites, apps, chatbots, API etc), que facilitem seu uso e acesso. O Hackathon do CREA-CE contemplou uma competição com o objetivo de premiar os melhores projetos desenvolvidos durante o período do evento e promover a contratação da solução mais inovadora e que atenda as expectativas do CREA-CE. Os participantes tiveram acesso ao formulário de ART utilizado atualmente, por meio de um acesso teste que permitiu o entendimento do processo de preenchimento atual. A equipe de TI do CREA-CE disponibilizou os documentos com os dados mínimos a serem coletados através do formulário para validação da ART.


Os participantes foram divididos em equipes e todas elas receberam a atenção e acompanhamento de mentores engenheiros, estrategistas e especialistas em modelagem de negócios, ART, desenvolvimento de tecnologias e design. O concurso foi realizado em quatro etapas: a primeira etapa consistiu na organização e inscrições dos participantes; a segunda na realização do evento presencial com a premiação das 3 melhores equipes; a terceira será dedicada ao refinamento das soluções das 3 melhores equipes; e a quarta e última etapa será a contratação da solução vencedora.


Os participantes já demonstravam toda sua empolgação no primeiro dia do Hackathon. O Engenheiro Eletricista Caio Alencar, que liderou a equipe vencedora do concurso, expressou o seu otimismo desde o início da competição: "O Hackathon é uma oportunidade da gente se integrar, fazer o networking e acreditar numa proposta que é muito bem vinda. Todas as ideias que o Emanuel coloca são bem vindas e eu acho que esse trabalho merece atenção", disse Caio. O desenvolvedor de software Diego Oliveira também enalteceu a iniciativa do CREA-CE: "Os desenvolvedores não podem ficar parados em sua profissão. A transformação digital exige da sociedade, principalmente, dos desenvolvedores de software uma constante atualização das novidades tecnológicas", avaliou Daniel.


O Engenheiro Eletricista, mestre e escritor Ênio Padilha também emitiu sua opinião sobre o primeiro Hackathon do CREA-CE: "Eu tenho dito em minhas palestras, cursos e textos que o Engenheiro é um empreendedor por natureza e por dever de ofício. E o sistema profissional, o CONFEA/CREA, raramente tem esse olhar que estimula o empreendedorismo. Então, ter um CREA que tenha essa visão e que busque o empreendedorismo em primeiro lugar e que busque estimular a inovação dá ao CREA-CE o conceito de um excelentemente trabalho nesse campo", concluiu Ênio Padilha.


No domingo (07/05), durante o período da tarde, 12 equipes se apresentaram para uma banca formada por 7 jurados: o presidente do Crea-CE, Engenheiro Civil Emanuel Maia Mota; o presidente do Crea-SP, Engenheiro de Telecomunicações Vinicius Marchese; o Engenheiro Civil Samuel Ribeiro ( Assessor do Confea); o Engenheiro Eletricista Ênio Padilha; o professor Edilson Duarte; e os Analistas de Sistema Fernando Queiroz e Aníbal Gondim da equipe de TI do Crea-CE. Cada apresentação teve duração de 4 minutos e outros 3 minutos foram usados para tirar dúvidas dos jurados.


Participaram da apresentação as seguintes equipes: LYV; Independentes; HACKMEC; C Data; Sem Floresta; Techt Titans; don't worry be happy; S4S - Startup for Startup; DevComputaria; Pitch Boia; F5 e Máquina Mortífera.


Ao final da deliberação dos jurados a equipe Boia conquistou o primeiro lugar e faturou R$ 2.500,00 (Dois Mil e Quinentos reais). A S4S - Startup for Startup conquistou a segunda colocação e faturou R$ 1.500,00 (Mil e Quinhetos reais) e a equipe Techt Titans ficou na terceira colocação recebendo o prêmio de R$ 1.000,00 (Mil reais). O presidente Emanuel Maia Mota ressaltou a disputa acirrada entre as equipes e anunciou que as equipes don't worry be happ e F5 também vão participar do refinamento das soluções inteligentes por causa da proximidade das notas.



O presidente do CREA-SP elogiou o pioneirismo do Engenheiro Civil Emanuel Maia Mota na realização do primeiro HACKATHON do Sistema CONFEA/CREA e MÚTUA: "Eu, como entusiasta da inovação, como uma pessoa que busca não só a solução de problemas, mas a solução de maneira inovadora, essa é uma das marcas da minha administração e o Emanuel também tem essa marca aqui, de maneira muito consolidada, fiquei muito feliz com as boas ideias e com a maneira das pessoas pensarem soluções aqui dentro", disse Vinícius Marchese. O Engenheiro Civil e assessor do CONFEA, Samuel Ribeiro, acredita que a ideia de Emanuel vai contagiar todo o Sistema: "É uma experiência inovadora pela primeira vez no Sistema CONFEA/CREA e MÚTUA. Foi um orgulho pra gente participar representando o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia para valorizar as profissões e, especialmente, valorizar a ART que é o documento que a sociedade reconhece que aquele determinado serviço está legalizado, está sendo acompanhado por um profissional habilitado", acrescentou Samuel Ribeiro. O presidente Emanuel Maia Mota encerrou o HACKATHON agradecendo à organização do evento que ficou sob a responsabilidade da Engenheira Civil Marina Lima Sanção, às equipes do CREA-CE e às equipes que participaram do concurso: "Fiquei muito feliz em saber que existem pessoas pensando na coletividade e, para mim como gestor, isso é muito positivo", declarou o presidente do CREA-CE.


Assessoria de Comunicação do Crea-CE


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